Na ilha da Madeira, temos um exemplar deste género, a Betula celtiberica Rohm&Vasc. (sinómino B. alba) que encontra-se naturalizada; e pode ser encontrada em alguns lugares húmidos e de altitude elevada. É nativa da Península Ibérica.
De tronco esbranquiçado e utilizada desde tempos imemoriais, era considerada a árvore sagrada dos druídas, representando o começo, a renovação e o renascimento. Assumida como a árvore da Deusa, simbolizava ainda no primeiro nível do druidismo (Bardo), a criatividade, a purificação e disciplina.
No hemisfério norte era associada à pureza, os seus galhos com qualidades de proteção eram usados para aspergir pessoas e locais, e afastar as más energias e espíritos malignos. Aos recém casados eram ofertados pequenos galhos para garantir a fertilidade do casal e no País de Gales eram elaboradas grinaldas, habilmente colocadas sobre os berços para proteger os bebés.
Sabias que ?
Em certas regiões da Europa, os agricultores plantavam bétulas em redor das casas para protegerem-se dos raios e usavam o sumo das folhas para evitar microrganismos no queijo.
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