segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Ginkgo biloba

    Considerada um "fóssil vivo" esta espécie remonta à Era Mesozoíca, onde convivia com os dinossauros e as coníferas.  É a única espécie representante da família Ginkgoaceae atingindo os 25 - 30 metros de altura. De folhas em forma de leque, esta árvore dioíca, perde as suas folhas amarelas-douradas no Outono. Possui ainda inflorescências sob a forma de amentilhos amarelados, os frutos são ovados amarelados tornando-se acastanhados com  idade, e sendo comestíveis no Oriente.  

     Na ilha da Madeira, podemos encontrar alguns exemplares nos jardins de quintas centenárias ou ainda nos jardins públicos da cidade do Funchal. Atingindo milhares de anos de longevidade, a árvore é cultivada também pelas suas propriedades medicinais. Na China, o imperador Cheng Nong (2700 a.C.), mencionava a mesma como estimulante para circulação. 

Sabias que?

No século XX, após vários estudos efetuados, determinou-se indicações terapêuticas dos extratos das plantas para estados depressivos, perdas de memória, de atenção, vigilância, perturbações auditivas, olfativas e visuais, bem como patologias arteriais crónicas dos membros inferiores.